Ruído(s), relações de poder, sujeitos indesejados e colonialidade: panoramas calamitosos e símbolos de subversão
Abstract
Faced with a world full of resignifications that, in their flexibility, denote the dynamics with which societies reinvent themselves, ethnomusicology is another area of knowledge that needs reflecting, with its methodological instruments, a an efficient mixture of scientific rigour and the human capacity to truly listen to others. This article is divided into three parts: We begin with a reflection on the power relations established by and about songs and sounds; later, we bring two examples that reflect the power relations and symbolisms in the conception of noise, to finally link them with a discussion on coloniality, noise and the ethnographic glance.
Diante de um mundo repleto de ressignificações que denotam, em sua flexibilidade, a dinâmica com que as sociedades se reinventam, a Etnomusicologia é mais uma das áreas do conhecimento que se depara com a necessidade de ver refletida, em seus instrumentos metodológicos, uma parceria minimamente eficiente entre o rigor científico e a capacidade humana de escutar verdadeiramente o outro. Este artigo está dividido em três partes: iniciamos com uma reflexão sobre as relações de poder estabelecidas por e sobre músicas e sons; depois trazemos dois exemplos que refletem as relações de poder os simbolismos na concepção de ruídos para enfim conectá-los à discussão sobre colonialidade, ruído e olhar etnográfico
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