"Experimental" Music Practice and/or Self-Determination Politics: A Sicilian Diasporic Perspective
Prática musical "experimental" e/ou autodeterminação política: uma perspectiva diaspórica siciliana
Abstract
How can an intellectual project, centred on the revindication of one's peripheral identity, be based on a privileged, ethnocentric corpus of (extra)musical practices and rituals-described as "experimental", "new" or "contemporary"-that is inevitably imbricated with impalpable and yet perniciously operative notions such as "erudite", "classical", "Western", "European", etc.? On the one hand, self-determination activism and avant-garde music may both be seen as forms of symbolic production characterised by situations of substantial political isolation. On the other hand, claims for territorial and ethnic liberation may clash with the not-so-implicitly Eurocentric, white, aristocratic premises upon which the whole "erudite music" rubric is predicated. In addition, as someone born and grown up in the Southern fringes of Europe, who has lived and worked both in Northern Europe and South America, I also need to acknowledge the slippery nature of my supposed peripherality, always suspended between the racialised stereotypes traditionally assigned to Sicilians and the privileged condition of a white EU passport holder.
Como pode um projeto intelectual, centrado na reivindicação da própria identidade periférica, ser baseado em um corpus privilegiado e etnocêntrico de práticas e rituais (extra)musicais-definidos como "experimentais", "novos", e "contemporâneos"-que è inevitavelmente imbricado com as noções, impalpáveis e mesmo assim operativas, de "erudito", "clássico", "ocidental", "europeu", etc.? Por um lado, o ativismo pela autodeterminação e a música de vanguarda podem ambas ser vistas como formas de produção simbólica, caracterizadas por situações de substancial isolamento político. Por outro lado, reivindicações de independência territorial e étnica podem chocar com as premissas eurocêntricas, brancas e aristocráticas nas quais todo o conceito de "música erudita" se sustenta. Outrossim, como sujeito nascido e criado no extremo sul da Europa, que têm morado e trabalhado tanto no Norte da Europa, quanto na América do Sul, eu devo também reconhecer a natureza ambígua da minha suposta perifericidade, que está sempre suspensa entre os estereótipos racializados dos sicilianos e a condição privilegiada de um branco europeu.
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